quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Falta 1 mês...



Falta 1 mês para o meu retorno. Retorno em todos os sentidos... Fico pensando, poxa como passou rápido! Mas quanto eu senti, experimentei, sorri, chorei, mudei... Pareceu anos!rs Agora, só faltam 4 semanas para eu voltar, e isso é pouco para quem antes tinha 3 meses para enfrentar. Mas, às vezes, o tic-tac passa devagar e eu penso faltar 40 ao invés de 4 semanas!! rs Louco, mas real! Só vivendo uma experiência dessa para entender do sentimento que estou falando. Muitos que eu conheci aqui já voltaram para os seus países, e a minha vez chegará também.
É isso aí. Apenas 4 semanas!! Vou tentar aproveitar o quanto eu puder.

Queria mais palavras, mas não consigo agora. Quem sabe, amanhã...



domingo, 9 de outubro de 2011

Changes...



" E NADA MAIS É O MESMO, E ISSO JÁ FAZ ALGUM TEMPO... E EU NÃO SEREI MAIS A MESMA, E ISSO É TUDO O QUE EU SEI. "
                                                                                                                Larissa Fernanda



domingo, 2 de outubro de 2011

Vancouver e eu: 1º Mês !!




Dia 29/09, fez um mês que eu estou em Vancouver! E as horas pareceram voar, e os dias demorarem a passar, e os sentimentos triplicarem... Que mês "eterno e sem fim"  foi esse setembro!! Tanto eu senti... Eu nem sei por onde começar a falar...

Cheguei no aeroporto de Toronto para seguir para Vancouver, e a minha mala não estava lá. E eu não desejo isso para ninguém! Foi encontrada depois de 4 dias. Tantas adaptações, tantas diferenças, tanta saudade...  falta de ter amigos certos para sair aqui e para dividir os sentimentos. Troquei de homestay e depois voltei à mesma; dúvidas quanto ao nível que eu devia ficar no curso; desafios com o inglês... Enfim, tudo muito e misturado!!

Mas hoje quero dar destaque ao que eu tenho aqui, bem dentro do meu jeito de ser, e do meu coração. Quero falar de tudo o que essa experiência tem me acrescentado, e do meu agora.
Vivi, vivo, e ainda vou viver nesses dois meses que me faltam aqui, muitos obstáculos. E se eu sabia que eu iria vivê-los quando eu chegasse aqui? Sim, eu sabia. Mas não totalmente. A gente só sabe quando vive de fato. E é aquela coisa, cada pessoa sente de uma forma. Eu não pensei que eu teria tantas dificuldades para me adaptar. Pelo contrário. Eu só pensava que tudo seria mais maravilhoso do que eu imaginei. Fiquei decepcionada, sim, com algumas coisas, e se um dia eu vier a fazer outra experiência dessa, eu farei muitas escolhas diferentes. Não é fácil estar sozinha em um outro país com tudo tão novo para se enfrentar.

Mas agora, ao final desse primeiro mês, eu vejo que muito do que eu sonhei viver aqui, eu estou realizando. Sonhei mesmo, desbravar um novo mundo com as minhas mãos, para ver o quão forte e corajosa eu sou. E eu vejo o quanto esse intercâmbio me fez mais forte!! Hoje sei que eu vim para esse intercâmbio para ser mais minha.

Tudo o que eu enfrentei aqui me fez ver o quanto eu sou valiosa.  Fez-me descobrir muitas coisas sobre quem sou, e também discordar de algumas idéias que eu pensava serem certas para mim. Fez-me ver a qual lugar eu pertenço, e a quem eu pertenço. Fez-me ver que eu tenho medo de altura, e que eu sou mais ansiosa, e cobro mais de mim do que eu já sabia. Fez-me ver que não há lugar melhor que a minha casa, falando a minha língua e perto dos meus. E o melhor, e maior de tudo, é que me fez ver o quão perto Deus está de mim. E que, sim, Ele é fiel, e que tudo nessa vida tem um propósito. Eu acredito cegamente nisso e nEle!

Agora eu estou bem. A fumaça tem se dissipado cada vez mais dos meus olhos. Eu estou mais relaxada... Vi que se adaptar não significa concordar, mas apenas saber o que eu sou, o que o outro é, e que o respeito está no meio de nós dois. E que eu posso errar. Eu devo isso a mim: aprender a me deixar errar sem ficar embaraçada  Ninguém tem nada a ver com isso! Estou tentando me deixar mais livre... Não devo nada a ninguém, e não há ninguém aqui por mim, ninguém além de mim e Jesus, então, tenho que correr atrás do que acredito ser o melhor para mim aqui. O inglês melhorou sim, nada extraordinário, mesmo porque cheguei aqui com o inglês básico, mas posso ver melhoras... Estou bem no curso, fazendo o melhor que posso. Subi de nível, e agora, estou querendo aprender mais. As aulas são cansativas, mas vamos que vamos! A saudade é grande, mas eu estou certa do que eu vim fazer aqui, e isso não se reduz apenas a aprender inglês, mas sim crescimento pessoal como eu falei antes, e que isso aqui tem prazo de validade. E a minha paz começa quando eu sempre me recordo o quanto a vida é ilusória, e o quanto tudo é passageiro. Consequentemente, vejo que não há motivos para ser preocupada ou me importar tanto com certas coisas e certas pessoas, se tudo passa, e o que fica são só os momentos. E eu terei belos momentos para lembrar daqui. Conheci pessoas maravilhosas que embelezaram ainda mais os lugares e os sorrisos que nós dividimos. Paisagens belas aqui eu vi. Me vi só, mas também me vi nessa solidão. É tudo tão intenso! Porque eu sempre sou muito intensa. E eu acho que quero continuar sendo assim.

Tudo isso aqui vale muito a pena. E tudo tem que ser aproveitado ao máximo, e isso não significa viver para fora, mas internalizar o valor que essa vivência traz. Estou aprendendo muito, crescendo e amadurecendo. Vou levar uma Larissa diferente daqui eu trouxe para cá. Tudo aqui é uma lição para mim. E tudo é muito válido. Experiência de vida!!

Estou tomando o meu coração de volta. Reconhecendo o meu sorriso.

"Você nunca sabe a força que tem. Até que a sua única alternativa é ser forte!"  (Johnny Depp)

JESUS, MEU TUDO!